Há um universo inicial: Still Life. Objetos retirados da vida cotidiana, ordinários na aparência e existência, sustentadores de realidades, referenciais de situações, promotores e ativadores de situações e presenças, símbolos efêmeros de uma vida e de seus momentos. Objetos retirados do movimento da vida, do seu fluxo, congelados ali para o nosso olhar.

Still como pausa, silêncio, descanso, ou algo que ainda não é, mas está prestes a existir. Uma certa ambiguidade entre o que de fato está acontecendo e o que está em pausa, entre um tempo real e um tempo em suspensão. Quando a fotografia estava nos seus primeirdos estágios, um fotógrafo quando estava prestes a tirar uma foto, gritava: Still (Parados)! E as pessoas seguravam a respiração por essa curta pausa de segundos até a imagem, a sua luz, finalmente se fixar no papel. Um instane extenso.

Em um ambiente imersivo, habitado por imagens, pessoas em movimento e textos, Still – sob o estado das coisas leva o público por uma jornada quase caleidoscópica através do que uma pessoa seleciona como os pilares sensíveis de sua realidade, seu sentimento de pertencimento a um tempo e espaço específicos. Uma viagem através de situações sensoriais e imagéticas onde atores e espectadores testemunham-se à medida em que avançam juntos nesse presente em comum.

Um projeto multimídia de Gustavo Ciríaco em colaboração com a arquiteta e cenógrafa norueguesa Anniken Romuld, Still – sob o estado das coisas estreou em abril de 2007 no SESC Av. Paulista, em São Paulo. Foi contemplado com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) como melhor concepção em dança e foi um dos nominados para o Prêmio Bravo! como um dos melhores espetáculos de dança de 2007. Desde a sua estréia, o espetáculo já foi visto em cidades como o Rio de janeiro, Recife, Berlim e Havana.

 Teaser 1

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Um projeto multimídia de Gustavo Ciríaco em colaboração com a arquiteta e cenógrafa norueguesa Anniken Romuld, Still – sob o estado das coisas estreou em abril de 2007 no SESC Av. Paulista, em São Paulo. Foi contemplado com o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) como melhor concepção em dança e foi um dos nominados para o Prêmio Bravo! como um dos melhores espetáculos de dança de 2007. Desde a sua estréia, o espetáculo já foi visto em cidades como o Rio de janeiro, Recife, Berlim e Havana.

Estréia: Teatro SESC Avenida Paulista, São Paulo, Brasil. Março 2007.

Espaço Cultural Sérgio Porto, Rio de Janeiro, Brasil. Maio 2009.

Festival Internacional de Dança de Recife.  Recife, Brasil. Outubro 2008.

Panorama Festival,  Rio de Janeiro, Brasil. Novembro 2008.

In-Transit Festival, Haus der Kulturen der Welt, Berlim, Alemanha, Junho 2008.

Bienal de Danza de Havana,  Havana, Cuba, Abril 2008.

Concepção geral Gustavo Ciríaco

Cenografia e colaboração artística Anniken Romuld

Perfomance  & co-criação Francini Barros, Gustavo Ciríaco, Ignacio Aldunate e Milena Codeço

Assistência de direção Milena Codeço

Images de vídeo Ignacio Aldunate e Gustavo Ciríaco

Desenho de luz José Geraldo Furtado

Música original Lucas Marcier e Rodrigo Marçal (Arpx), Joachim Froystein e Juruna Mallon

Fotos Paula Kossatz

Difusão internacional Marine Budin

Produção Marta Vieira

Subvenção SESC São Paulo / Funarte / Petrobras

Apoios Centro Coreográfico do Rio de Janeiro | Departamento de Relações Exteriores da Noruega | 70oN – Escritório de Arquitetura (Tromsö/Noruega) | Casa da Glória (Rio)

Paula Kossatz